Você sabia que é possível tratar suas varizes sem precisar de repouso?
- Dr. Nathan
- 3 de nov. de 2021
- 2 min de leitura
Na década de 60, a moda da mini saia e do biquíni fizeram aparecer uma demanda em tratamentos estéticos das pernas. Nessa época, o tratamento das varizes tinha apenas cunho funcional.
O Brasil é responsável pelo surgimento de algumas das formas mais modernas de aplicação do LASER e de técnicas cirúrgicas para dar adeus às VARIZES.
O Laser endovenoso permite o tratamento de varizes para veias maiores, com rápida recuperação do paciente.
Pacientes com vasinhos e varizes podem ter sintomas significativos da doença venosa. Esses, surpreendentemente, apresentam resolução ao se realizar o tratamento ainda nos estágios mais precoces.
Dessa maneira, a decisão de tratar ou não o refluxo da safena deve ser individualizada e levar em conta diversos parâmetros. Sobre o procedimento Um cateter de fibra ótica é introduzido nas varizes e dispara pulsos de laser provocando uma coagulação (trombose controlada) e o espessamento nas células internas da veia com o aumento do colágeno.
Ocorre assim, um tipo de cicatrização (fibrose) causando a inativação da veia. A veia danificada é absorvida pelo organismo. Esse procedimento resulta em menor dano aos tecidos vizinhos, preservando as estruturas ao redor da veia.
Resultados
Mas qual seria a vantagem nos resultados esperados com laser endovascular para justificar sua escolha?
A cirurgia dita convencional para o tratamento das varizes de membros inferiores tem cerca de 34% de recorrência e efeitos indesejados que, embora raros, se fazem notar como cicatrizes, hematoma, lesão de nervos, infecção e sangramento. Como causas dessas recorrências estão como por exemplo as perfurantes remanescentes, segmentos venosos duplicados, ligadura sem extração, neovascularização, entre outras. Tudo isso pode ser amenizado com melhor mapeamento e utilização da ecografia vascular.
Já para o laser endovascular, como a ecografia se mostra fundamental, existe menor possibilidade de permanência de segmentos residuais sem tratamento, pois o controle intraoperatório é bem melhor. Além disso, podem-se identificar troncos de tributarias muito calibrosas e perfurantes que aumentariam a chance de recanalização da safena.
A oclusão promovida pelo laser varia de 88 a 100%. O período de maior risco para recanalização restringe-se aos primeiros 12 meses de seguimento pós-laser.
A avaliação da qualidade de vida apresentou melhora considerável após o tratamento com o uso do laser endovenoso. A diferença deve-se ao menor índice de dor e ao retorno precoce às funções sociais. No entanto, não se observou diferença entre as técnicas após 12 semanas.
O índice de satisfação dos pacientes com a técnica coincide com o de sucesso anatômico e ultrapassa os 90%. Considerações finais Após um longo período de estagnação na evolução das técnicas cirúrgicas para o tratamento do refluxo das safenas, nos últimos 20 anos novas opções terapêuticas surgiram e consolidaram-se, como o laser endovenoso.

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